Resumo do Filme

Uma professora americana,  Katherine Watson,   de História da Arte chega a Inglaterra em 1953 para leccionar em Wellesley, uma  colégio feminino tão  prestigiado como tradicional.  Esta orientação está patente no próprio programa da escola: ainda que na parte da manhã, as raparigas de Wellesley acedessem ao que qualquer rapaz de Yale estuda (artes; economia; literatura, etc.), à tarde recebiam uma formação cerrada de  boas donas de casa (culinária; arte de bem receber; postura; boas maneiras) e também de aconselhamento matrimonial (como resolver crises no matrimónio). Katherine tenta, através da Arte, despertar as sua alunas para outras possibilidades de vida. Procura levá-las a questionar os valores  veículados pela escola, nomeadamente aquele que considera o casamento como a grande meta da vida de uma rapariga, após o término dos estudos.

Apesar da excelente reputação, Wellesley é pois uma escola reaccionária, onde a mentalidade, os hábitos e a tradição oferecem um total resistência à mudança. É em Wellesley que, durante a sua curta estadia (um ano lectivo), a professora  Katherine Watson  tenta questionar o papel aí  atribuído à mulher, em particular, às suas alunas. Entre estas, distinguem-se Betty Warren e Joan Brandwyn. Betty é uma  jovem conservadora e editora do jornal escolar que está prestes a casar. E, se, inicialmente, é ela a grande defensora do tradicionalismo da escola, lutando acerrimamente pelos valores do casamento e enfrentando o liberalismo da  professora Watson, a verdade é que é também ela quem mais se revela capaz da mudança, sobretudo após a má experiência do seu matrimónio. Joan Brandwyn é a melhor aluna. Ao contrário de Betty, é ela a primeira a compreender a posição crítica da  professora Watson.