Almada por quem o conheceu
Diz quem o conheceu que Almada reflectia a angústia no olhar. Definiram-no várias vezes como obsecado pelo conhecimento grego, pela geometria pura, pela theoria ou arte da visibilidade. Sentindo-se iluminado pela "luz da caverna", Almada torna-se, em pleno modernismo, um apóstolo pitagórico do futuro criativo, artístico e cultural português. Almada tinha na Brasileira do Chiado o seu espaço de convívio. Aí discutia com um conjunto de nomes notáveis do seu tempo as teorias metafísicas que tanto o ocupavam e preenchiam. E foi na Brasileira que Artur Nobre de Gusmão conheceu Almada:
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Olga Pombo: opombo@fc.ul.pt
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