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Micropaleontologia:
Disciplina paleontológica que se ocupa do estudo de
fósseis
de pequenas dimensões, apenas observáveis com o auxílio de instrumentos
de ampliação (microscópios
ópticos e electrónicos), ou seja, que se ocupa do estudo dos
microfósseis (do grego mikrós, pequeno + Paleontologia).
Ao contrário, por exemplo, da Paleozoologia ou da
Paleobotânica, a Micropaleontologia é definida não com base num grupo
biológico, mas sim segundo critérios estritamente metodológicos que se
prendem com a especificidade do estudo dos microfósseis, devido às suas
pequenas dimensões.
Microfóssil: Mais
frequentemente, a designação microfóssil é
aplicada a fósseis de organismos que, no seu estado adulto, têm menos
1-2 mm de dimensão máxima ou a fósseis de partes isoladas (dentes,
ossículos, carapaças, etc.) de organismos de maiores dimensões que
sejam dessa classe dimensional
(do grego mikrós, pequeno + fóssil).
Contudo, por vezes, fósseis com dimensões superiores,
até 4 ou 5 mm de dimensão máxima, também recebem esta designação, sendo
o seu estudo incluído na Micropalentologia, por apenas poderem ser
analisados adequadamente com a ajuda de microscópios.

Microfósseis de foraminífero (à esquerda) e
de cocolitóforo (à direita), à escala.
São tradicionalmente tratados como microfósseis,
entre outros, os fósseis dos
foraminíferos, dos
ostracodos, dos
briozoários, dos
cocolitóforos, dos
radiolários, assim como
os fósseis de
pólenes e de esporos,
etc.
Ou seja, a Micropaleontologia é uma disciplina
paleontológica transversal que não se ocupa apenas do estudo dos fósseis
de um determinado grupo taxonómico. Estuda fósseis de grupos biológicos
muito variados, desde animais a plantas, passando por organismos
unicelulares, que têm em comum, apenas, o facto de serem fósseis de
pequenas dimensões: microfósseis.
Principais tipos de microfósseis
Frequentemente, são individualizadas
áreas científicas distintas no seio da Micropaleontologia de
acordo com a composição química dos microfósseis e, consequentemente, da
metodologia do seu tratamento laboratorial e do seu estudo.

Microfósseis de carapaça de diatomácea
(frústula) e de pólen de pinheiro, à escala.
Microfósseis
carbonatados
Como no caso dos fósseis dos
foraminíferos,
dos
ostracodos
e dos
cocolitóforos.
Microfósseis
fosfatados
Como no caso dos fósseis de dentes de
organismos vertebrados de pequenas dimensões (por exemplo, de pequenos
roedores) ou de outros
organismos cordados como os
conodontes.
Microfósseis
silicatados
Como no caso dos fósseis de
diatomáceas, dos
radiolários
e de espículas de
esponjas.
Microfósseis
orgânicos
Como do caso dos fósseis dos
pólenes,
dos esporos, estudados no âmbito da Paleopalinologia ou da Palinologia.
Paleontologia e Micropaleontologia na Internet
Micropaleontologia por Adriana Rossi
Microfossil
Laboratory
Paleontologia
no Departamento de Geologia da FCUL
Museu de História Natural da Universidade de
Lisboa
Paleontologia e História da Terra
Royal Tyrell Museum
Carnegie
Museum of Natural History. Paleontology
Museo
Paleontológico de Aragon
The Paleontology Portal
The Earth
Pages. Paleobiology: A Synthesis
Paleontología
Hispana
Palaeobase. Database of fossils
Ammonites du
Jurassique infériour
Introducción a
la Paleontología
Career Advice:
Paleontologist
A career in
fossils: Life as a Palaeontologist
Profession:
Paleontologist
Palaeobase. Database
of fossils
Dino Directory - NHM
London
Carlos Marques da Silva - Lisboa, 10 de Janeiro de
2008
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