Filipe da Macedónia e a Conquista da Grécia
|
Filipe II, rei da Macedónia, tinha um plano ambicioso: unificar o país sob o seu domínio, conquistar a Grécia e, depois, o império Persa.
Em Atenas, Demóstenes tentou, sem sucesso, advertir sobre os perigos que Filipe representava. Mas,quando os atenienses conseguiram a aliança de outras cidades gregas, já era tarde. A Liga Helénica que unia as cidades contra a ameaça de Filipe II e seu exército não tinha recursos suficientes para repetir, contra os macedónios, as vitórias anteriormente alcançadas contra os persas.No dia 2 de Agosto de 338 a.C., as forças de Filipe II venceram os gregos na Batalha de Queroneia, perto de Tebas.
Dois anos depois, Filipe II morreu assassinado e seu filho Alexandre assumiu o trono. Os gregos iniciaram movimentos contra a dominação Macedónica que foram reprimidos pelo novo rei. Tebas, a líder da revolta, foi destruída e os seus habitantes transformados em escravos. No ano seguinte, Alexandre iniciou as suas campanhas. Dominou o império persa, governado por Dario III. Depois, sucessivamente, colocou sob seu poder a Fenícia, a Palestina, o Egipto e a Mesoptânia. Na Índia anexou algumas regiões e só não continuou as suas conquistas porque os soldados se recusaram a lutar. Durante onze anos conquistou toda a região onde floresceram as primeiras civilizações da Antiguidade, impondo por todo o seu vasto império a cultura grega. Esta fusão de culturas recebe o nome de Helenismo.
Alexandre Magno morreu na Babilónia em 323 a.C., com apenas 33 anos de idade. Quando morreu, os seus generais repartiram entre si o império que tinham ajudado a conquistar. Dos reinos então construídos, o apogeu deu-se em Alexandria, no Egipto. A cidade tornou-se o centro cultural mais importante da época. O Museu e a Biblioteca transformaram-na num centro de estudos comparável a Atenas, capital cultural da Grécia.
Entretanto, na Grécia, as cidades-estados ficaram sob o poder dos macedónicos até 146 a.C., data em que foram conquistadas pelos romanos.