A CURVA cRISTAL-DE-NEVE

 

 

A curva "cristal-de-neve" é uma figura paradoxal, mas não impossível. A construção inicia-se com a forma de um triângulo equilátero. Ao desenhar um triângulo sombreado no terço central de cada um dos lados do triângulo original, obtém-se uma estrela de seis pontas.  

   

Repetindo a operação, desenhando triângulos cada vez mais pequenos nos lados da estrela, a curva vai-se tornando cada vez mais extensa e ganhando a forma de um cristal-de-neve.  

 

A curva "cristal-de-neve" é uma das mais belas de uma classe de curvas designadas por patológicas devido às suas características paradoxais. Prosseguindo a construção do cristal-de-neve ad infinitum, o comprimento dessa curva tenderá para o infinito, sem deixar, no entanto, de delimitar uma área finita! Dito de outra forma, os sucessivos comprimentos da curva, em cada fase de construção, formam uma série divergente, enquanto as sucessivas áreas englobadas pela curva formam uma série que converge para 8/5 da área do triângulo original!

 

(Retirado de Stewart, 1996, p. 199)