O Liber Abaci é a obra mais célebre de Fibonacci. Concluído em 1202 e reeditado em 1228, contribuiu significativamente para a difusão da notação árabe entre os mercadores italianos e para o desenvolvimento dos estudos de álgebra nos meios escolares e abacistas. A obra dominou o ensino da matemática das escolas mosteirais e das universidades europeias durante a Baixa Idade Média.
- Recomenda o uso dos algarismos indo-arábicos, explicando como os utilizar nas operações de adição, subtracção, multiplicação e divisão.
- Estabelece uma ligação entre aritmética e geometria.
- Descreve "as nove cifras indianas", juntamente com o simbolo zero (zephirum em árabe).
- Expõe processos algoritmicos ou aritméticos usuais (inclusive a extracção de raizes).
- Aprofunda problemas sobre transações comerciais, usando um complicado sistema de fracções para calcular câmbios de moedas.
Principais notações matemáticas usadas no Liber Abaci
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As fracções mais utilizadas são as unitárias e as comuns, apesar de Fibonacci ter também utilizado as sexagésimas noutras areas.
Por exemplo
- A parte fraccionária de um
número misto aparece antes da parte inteira.
Dois exemplos:
escreve-se
em vez de 
escreve-se
como
que neste caso significa
.
Um problema perene do Liber Abaci:
-
Se 1 Solidus imperial, que vale 12 derniers imperiais é vendido por 31 derniers pisanos, quanto derniers pisanos se devem obter em troca de 11 derniers imperiais?
Depois de algum esforço e dedicação (aliás, muita dedicação!!)
obtem-se a resposta
Pobres homens de negócios que deviam operar com tal sistema !