Descartes colocou tudo nos eixos,
           Cupido enviou os vectores,
            E no quadriculado, de mãos dadas,
            Ficaram a Geometria e a Álgebra.

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            O mar para atravessar,
            O Universo para descobrir,
            As pirâmides para medir.
            Tudo existia, menos a trigonometria.
            Construíram-se triângulos,
            Mediram-se ângulos,
            Fizeram-se cálculos e
            Quem sonharia que à Lua se iria?

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            Flor, fruto, flor, fruto, flor...
            Sucessão da natureza.
            Dois, quatro, seis, oito...
            Sucessão de Matemática.
            Quem gosta de Matemática
            Tem de gostar da Natureza.
            Quem gosta da Natureza
            Aprenderá a gostar da Matemática.

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            O chá arrefece com o tempo,
            As plantas florescem com o tempo,
            A Matemática aprende-se com o tempo,
            A vida vive-se com o tempo.
            O que é que não é função do tempo?

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            Com um duplo cone e um serrote
            Apolónio mostrou ao mundo
            Elipses, hipérboles e parábolas.
            Eram formas tão perfeitas,
            Que na Matemática
            Já tinham uma equação.
            A sua beleza e harmonia
            Levaram-nos do plano para o espaço
            E também de Apolónio ao nosso dia-a-dia.

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            Quanto tempo gastou Arquimedes
            Para desenhar rectângulos e rectângulos
            Cada vez de menor base,
            Até chegar à área de uma curva?
            Arquimedes, Arquimedes,
            Que paciência a tua.
            Mas mostraste ao mundo
            Que a Matemática ensina
            Não a dizer: não sei
            Mas a dizer: ainda não sei.

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            Trigonometria, Álgebra e Geometria,
            Tudo junto para complicar.
            Mas as relações são tão interessantes
            Que até dá gosto estudar.

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            Matemática, Matemática
            Para que serves tu?
            Para dar força e auto-confiança
            A quem me consegue tratar por tu.

 

Versos retirados do Livros de Texto de Matemática  de Maria Augusta das Neves.

* Se conhecer mais alguns versos e tiver gosto em colaborar connosco, agradecemos que nos contacte para os nossos emails

Olga Pombo opombo@fc.ul.pt