Máquina de TuringEm 1936, Alan Turing construiu um
autómato imaginário, a
Máquina de Turing.
No seu estudo "Computing machinery and intelligence" (1950), Turing
aborda a questão da inteligência da máquina, avaliando os argumentos
face à possibilidade de criar uma máquina computacional inteligente e sugere respostas
para estes argumentos, propondo o Teste de Turing como um teste empírico da inteligência.
A cabeça é capaz de efectuar apenas três acções:
As suas características e comportamento qualificam a Máquina de Turing como uma máquina de estado finito (MEF), ou um autómato finito. Em qualquer momento, a máquina está num estado descritivel. e, entre este momento e a próxima etapa discreta, a máquina lê a sua entrada da fita, consulta as regras que controlam o seu comportamento, e considerando o input e o estado actual, determina qual o comportamento que deve efectuar (isto é apagar, escrever ou mover a fita) e que estado interno deve ser assumido.
A Máquina de Turing pode ser descrita como uma mapa, descrevendo um
conjunto de acções para cada estado, ou um diagrama de transição de estado, representando a mesma informação
na forma de diagrama.
A máquina final de Turing poderia ler qualquer
conjunto de regras da sua fita. Turing provou que tal máquina, seria também um computador universal, isto é, poderia emular toda a máquina cujo o comportamento poderia ser
simbolicamente descrito. Além disso, a Physical Church-Turing Hypothesis indicava que tal máquina poderia duplicar não
só as funções de máquinas matemáticas, mas também as funções da natureza.
No entanto, há uma distinção a fazer entre a parte estrutural
de um computador e os dados sobre os quais o computador opera. O computador não pode operar
a partir da sua própria iniciativa; não pode alargar-se ou modificar-se, ou
construir outros computadores, assim, não pode exibir os comportamentos do crescimento, ou
auto-reparação, reprodução, metabolismo que são características típicas
da vida. |
Olga Pombo: opombo@fc.ul.pt
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