Observação de células da epiderme do caule de tradescância

INTRODUÇÃO

A tradescância é uma erva vivaz muito vulgar em sítios húmidos e é conhecida como a erva-da-fortuna. É bastante usada em laboratório, dada a facilidade de manuseamento e a possibilidade de ser conservada em água por longo tempo.
Nesta actividade proposemo-nos a identificar as várias estruturas que existem nas células da epiderme do caule da tradescância.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL

MATERIAL

O material utilizado foi o MOC, uma lâmina, uma lamela, um bisturi, soro fisiológico, uma pinça e tradescância.

METODOLOGIA

  1. Utilizando um bisturi, cortou-se uma porção de epiderme do caule da tradescância (teve-se atenção para que não ficassem aderentes porções verdes de parênquima).
  2. Procedeu-se à montagem entre lâmina e lamela, de preferência numa gota de soro fisiológico.
  3. Observou-se ao microscópio.
  4. Esquematizou-se uma parte da epiderme.

RESULTADOS


Figura 1- Caule da tradescância, observado com uma ampliação de 40×.


Figura 2- Células da epiderme do caule da tradescância, observadas com uma ampliação de 100×.


Figura 3- Células da epiderme do caule da tradescância, observadas com uma ampliação de 400×.

DISCUSSÃO

Nesta actividade foram identificados dois tipos de estruturas: os estomas e os tricomas.
Os estomas têm uma forma de botão que pode estar aberto ou fechado. Os tricomas são pêlos que podem ser de diversos tipos: unicelulares, ramificados, pluricelulares, escamosos, urticantes ou glandulares.

CONCLUSÃO

Os estomas permitem as trocas gasosas entre a planta e o meio, regulando a transpiração nas partes da planta situadas sobre a superfície do solo.
Os tricomas, como possuem diversas formas, podem ter diversas funções: diminuição da transpiração, protegendo a planta contra a secura, pela formação de uma camada de ar entre eles e a superfície da epiderme, protecção contra a iluminação excessiva, defesa contra ataques de insectos e atracção de insectos polinizadores.

BIBLIOGRAFIA

Leite, Ana et al, Do microscópio à célula, Bloco 1, 1ª Edição, Areal Editores, Porto, 1994.


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