Pós-cubismo
Após a fase de influência cubista, de certo modo também ela influenciada por parâmetros geométricos, Almada parte para uma fase na qual teoriza, através das artes plásticas, o próprio pitagorismo.
"Finalmente, através da lógica descendência cubista, sempre fiel ao dinamismo linear e à precisão matemática, o artista conheceria ainda diferente fase de abstraccionismo geométrico, definida em 1957, com outras composições paradigmáticas no panorama cultural português do século XX." (Fernando Pernes, 1985, p.190) |
Como Artur Nobre de Gusmão afirma, foi o "demónio pitagórico" que o levou não só à aplicação, mas à demostração. Recorrendo à origem epistemológica de theorema, que significava o bilhete para ver, podemos afirmar que esta parte da obra de Almada é o theorema da arte, o uso da arte como esclarecimento, como afirmação da omnipresença do número pitagórico.
"a obsessão de revelar, com uma tenacidade, com uma coragem de quem se sentia como iluminado e obrigado a não desistir e a transmitir essa iluminação" (Artur Nobre de Gusmão, 1985, p.45) |
Relação 9/10 |
O Ponto da Bauhutte |