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Programa
Nacional de Vacinação (PNV)
Esquema em
Atraso e Esquema Tardio
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Para
crianças com menos de 7 anos de idade, que não completaram
a vacinação prevista para o primeiro ano de vida,
aconselha-se o Esquema em Atraso.
Para crianças
e adolescentes entre os 7 e os 18 anos de idade que não foram
vacinados segundo a cronologia recomendada,
aconselha-se o Esquema Tardio.
Para ver orientações
gerais sobre intervalos de tempo que devem decorrer entre doses
e vacinas, espreitar aqui. |
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Esquema
em Atraso
Nas
crianças com menos de 7 anos de idade, que não
completaram a primovacinação prevista
para o primeiro ano de vida, aconselha-se o esquema do Quadro
1.
Para a vacina
Hib considera-se "atraso" se a primeira dose não
tiver sido administrada antes dos 7 meses de idade, inclusive,
recomendando-se o Quadro 1.1.
Para a
VASPR considera-se "atraso" se a primeira dose não
for administrada antes dos 24 meses de idade, inclusive.
Incluem-se na
situação de atraso crianças sem qualquer
dose de uma ou mais vacinas ou com doses em atraso, casos
em que farão apenas o número de doses necessárias
para a conclusão do esquema vacinal.
Para as vacinas
introduzidas no actual PNV (VHB e Hib), os atrasos são
aplicáveis apenas aos nascidos a partir de 1999, inclusive,
para a VHB e a todos os menores de 5 anos (nascidos a partir
de 1995) para a Hib.
NÃO se
consideram crianças em atraso, aquelas que estão
vacinadas de acordo com o PNV que estava em vigor quando nasceram.
Assim, por exemplo, uma criança com 4 anos em 2000,
que cumpriu o seu esquema e não está vacinada
contra a hepatite B, só deve fazê-lo aos 10-13
anos.
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Quadro 1. Vacinação
universal - Esquema em atraso
(a)
Na segunda visita (um mês após a primeira), deve
ser efectuada prova tuberculínica, em crianças
sem registo de vacinação e sem cicatriz vacinal.
(b) Aquando da leitura da prova tuberculínica, as crianças
cuja prova for negativa serão vacinadas com BCG.
(c) A VAP II pode ser aplicada na 2ª visita (1 mês
após a primeira) nas crianças já vacinadas
com BCG e que não necessitam de fazer prova tuberculínica
(d) A VAP IV, apenas será administrada às crianças
cuja VAP III se efectuou antes dos 4 anos de idade.
(e) A vacina Hib apenas é recomendada a crianças
com menos de 5 anos de idade.
(f) A DTP V, apenas será administrada às crianças
cuja DTP IV se efectuou antes dos 4 anos de idade.
(g) A Td passa a ser aplicada também durante toda a
vida, de 10 em 10 anos, em substituição da T.
(h) Entre a primeira e
a segunda dose de VASPR devem decorrer pelo menos 2 meses.
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Consideram-se
vacinadas contra a tuberculose, não necessitando, portanto,
de prova tuberculínica, as crianças que tenham
registo de vacinação com BCG, mesmo sem cicatriz
vacinal, ou com cicatriz vacinal, na ausência de registo.
As crianças nascidas antes
de 1999, com o esquema de vacinação em atraso
(de acordo com o PNV anterior), são consideradas de
risco, pelo que farão a VHB conforme o esquema referido
no Quadro 1.
Quanto à vacina Hib (recomendada
apenas até aos 5 anos de idade), o esquema vacinal
a adoptar, em caso de atraso, depende da idade em que for
administrada a primeira dose (Quadro 1.1).
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Quadro
1.1 Esquema em atraso para a vacina Hib

Os esquemas cronológicos,
referidos no Quadro 1, fazem coincidir a administração
de várias vacinas injectáveis, recomenda-se que
sejam utilizados locais anatómicos diferentes, nos membros
superiores e inferiores. Um esquema possível é
a administração intramuscular da VHB e da DTP/DT/Td
em cada deltóide, e a administração subcutânea
da VASPR e da VIP na face antero-lateral das coxas (vasto externo). |
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Esquema
Tardio
Às
crianças e adolescentes, entre os 7 e os 18 anos de idade,
que não foram vacinados segundo a cronologia recomendada,
aconselha-se o esquema descrito no Quadro 2.
Incluem-se nesta recomendação
crianças e adolescentes sem qualquer dose de uma ou mais
vacinas, ou com doses em atraso, casos em que farão apenas
o número de doses necessárias para a conclusão
do esquema vacinal. |
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Quadro 2. Vacinação
universal - Esquema tardio

(a) Na
segunda visita, deve ser efectuada prova tuberculínica, em
crianças/adolescentes sem registo de vacinação
e sem cicatriz vacinal.
(b) Aquando da leitura da prova tuberculínica, as crianças/adolescentes
cuja prova for negativa serão vacinadas com BCG.
(c) A partir dos 10 anos de idade (inclusivé), a vacina oral
contra a polio (VAP) é substituída pela vacina inactivada
(VIP)
(d) A partir dos 10 anos de idade (inclusivé), a vacina DT
é substituída pela vacina Td.
(e) Entre a DT III e a Td, deve decorrer um intervalo de pelo menos
3 anos.
(f) A Td passa a ser aplicada também durante toda a vida,
de 10 em 10 anos, em substituição da T.
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Consideram-se vacinadas contra a
tuberculose, não necessitando, portanto, de prova tuberculínica,
as crianças/adolescentes que tenham registo de vacinação
com BCG, mesmo sem cicatriz vacinal, ou com cicatriz vacinal, na
ausência de registo.
Se houver lugar a prova tuberculínica, far-se-ão,
na mesma ocasião desta prova (72 horas antes de se completarem
os 2 meses sobre a data da primeira visita), as segundas doses das
vacinas DT/Td e VHB. Passadas 72 horas sobre a data de realização
da prova tuberculínica - o que deve coincidir com a passagem
dos 2 meses sobre a data da primeira visita, proceder-se-á
à sua leitura, administrando-se na mesma ocasião,
a BCG (se necessário), a
VAP II/VIP II e a VASPR II.
Se não houver lugar a prova
tuberculínica, far-se-ão no mesmo dia (2 meses depois
da primeira visita), a DT II/Td II, a VHB II, a VAP II/VIP II e
a VASPR II. Nesta situação, em
crianças/adolescentes que se considerem de elevado risco,
o intervalo entre as doses pode ser eventualmente encurtado, fazendo-se
a vacinação, com as vacinas referidas, um mês
após a primeira visita.
As crianças/adolescentes nascidas
antes de 1999, e abrangidas pelo esquema tardio (de acordo com o
PNV anterior), são consideradas de risco, pelo que farão
a VHB de acordo com a cronologia referida no Quadro 2).
(Não se
consideram abrangidas pelo esquema tardio, as crianças/adolescentes
que estão vacinadas de acordo com o PNV ou com orientações
que estavam em vigor em relação à sua coorte
de nascimento. Assim, por exemplo, uma criança com 8 anos
em 2000, que cumpriu o seu esquema e não está vacinada
contra a hepatite B, só deve fazê-lo aos 10-13 anos.)
Os esquemas cronológicos,
referidos no Quadro 2, fazem coincidir a administração
de várias vacinas injectáveis, recomendando-se que
sejam utilizados locais anatómicos diferentes, nos membros
superiores e inferiores. Um esquema possível é a administração
intramuscular da VHB e da DTP/DT/Td em cada deltóide, e a
administração subcutânea da VASPR e da VIP na
face antero-lateral das coxas (vasto externo). |
Para
saber mais sobre as vacinas do PNV clicar aqui.
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