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                                          A escadaria 
                                          contínua, que aqui nesta representação 
                                          é o motivo principal, refere-se a um 
                                          artigo de L. S. Penrose e R. Penrose 
                                          no número de Fevereiro de 1958 do «British 
                                          Journal of Psychology». Um pátio 
                                          interior quadrado é circundado por um 
                                          edifício cujo telhado consiste numa 
                                          escadaria contínua. Os habitantes 
                                          deste complexo são possivelmente 
                                          monges, adeptos de uma seita 
                                          desconhecida. Talvez sejam obrigados 
                                          ao ritual de andar todos os dias 
                                          nestas escadas, durante algumas horas. 
                                          Quando estiverem cansados poderão, ao 
                                          que parece, voltar-se e descer em vez 
                                          de subir. Mas, mesmo que isso faça 
                                          sentido, ambas as direcções estão de 
                                          igual modo em movimento permanente. 
                                          Dois indivíduos rebeldes recusam-se, 
                                          por enquanto, a participar neste 
                                          exercício. Eles fazem as suas 
                                          conjecturas, mas talvez mais cedo ou 
                                          mais tarde venham a reconhecer o seu 
                                          erro.   |