"Aqui o limite do infinitamente
pequeno fica no centro. Tentei minorar o mal do limite
ilógico. A superfície é preenchida com figuras em forma de
raias brancas e cinzentas, cujos eixos longitudinais são
acentuados por linhas pretas. Do centro, salientam-se quatro
fileiras de raias em forma de espiral, nadando com a cabeça de
uma, pegada à cauda da outra. Os quatro exemplares maiores,
que terminam a área quadrada, mudam de direcção e cor; as suas
caudas brancas pertencem ainda aos cardumes que partem do
centro, enquanto as suas cabeças cinzentas já se viram para
dentro e são parte da fileira cinzenta que regressa ao
centro."
(Escher, 1994, p.9) |