INTRODUÇÃO |
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Como sabemos, desde sempre a Humanidade foi feita de e por grandes Homens, muitos deles grandes matemáticos. |
As
vidas dos grandes matemáticos - e, porque não dizê-lo, também
das suas obras - são, ainda que por vezes não
o pareçam, um exemplo de grande importância para todos nós, principalmente para
todos aqueles que se interessam e gostam de matemática.
Uns viveram mais, outros viveram menos. Mas, tal como em quase tudo na vida, também aqui a qualidade supera a quantidade... É justamente da qualidade do trabalho que desenvolveu Galois que sobretudo tentarei falar ao longo desta página. Evariste Galois viveu no século XIX, entre os anos 1881 e 1832. Não se pense porém que, apesar de ter vivido pouco, teve uma vida fácil. Antes pelo contrário! Galois sofreu muito para que acreditassem na "sua" matemática, facto que poucas vezes aconteceu. |
Sofreu igualmente de um mal (ou bem!) que atinge muitos
seres humanos hoje em dia - o AMOR!
Na verdade, foi em virtude do seu amor por uma mulher que, na manhã de 30 de Maio de 1832, se envolveu num duelo no qual foi fatalmente atingido. Ainda socorrido por um camponês, Galois acabou por morrer num Hospital para onde foi transportado. Com a morte de Galois, o mundo ficou de luto. A sua genealidade precoce não teve tempo de ser entendida. |
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Bebida,
mulheres, política e matemática! Galois tem uma história de
vida
que daria para escrever uma novela. Mas não será isso que vou fazer. Tentarei,
isso sim, algo que até mesmo aqueles que não se interessam por
matemática podem considerar interessante, isto é, mostrar que a
importância de um grande matemático não resulta tanto da quantidade de descobertas que
faz mas sim da
qualidade dessas descobertas. E - o que é mais espantoso no caso de
Galois - é que toda a sua obra, quer em termos de quantidade quer de qualidade, foi construída numa vida extremamente breve e atribulada.
Uma última nota: como homenagem à memória de Galois, à sua genealidade de matemático e ao seu espírito inconformista - esta página foi posta on-line no dia 30 de Maio de 2003, exactamente 171 anos depois da data da sua morte.
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