DICIONÁRIO

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Arnold Schoenberg. Compositor austríaco nacionalizado norte-americano (Viena 13.9.1874-Los Angeles 13.7.1951). Basicamente autodidacta, a partir de 1903 deu aulas de Teoria Musical em Viena. Entre os seus discípulos, contavam-se A. Webern e A. Berg. Em 1925 foi nomeado membro da Academia Prusssiana das Artes de Berlim e em 1933 emigrou para os EUA. A partir de 1924 desenvolveu a «técnica de composição com 12 sons» que acabou por converter-se, a partir de 1945, em estilo musical de vanguarda. Principais obras escritas com esta nova técnica: Serenata 1923, Suite para Piano 1925 e Variações para Orquestra 1928.

Bach. Johan Sebastian. Compositor alemão (Eisenach 21.3.1685- Lípsia 28.7.1750). Descendia de uma numerosa família turíngia de artesãos e de músicos. Bach, intérprete de cravo e orgão, tornou-se especialmente célebre pela especial capacidade de improvisar em estilo polifónico. Este estilo, sobretudo na fuga, que foi a forma erudita mais sublime da música barroca, foi levado por Bach ao limite de todos os possíveis, convertendo-se a sua música (Arte da Fuga) em «exercício aritmético, maquinal da inteligência» (Leibniz).Todavia, Bach não pode ser interpretado como um frio matemático da música. Na sua obra, uma grande dinâmica melódica entrecruza-se com uma harmonia que possibilita matizes expressivos extremamente subtis e coloridos e ainda com uma rítmica «motora» de especial interesse para o nosso tempo.

Contraponto. Técnica de composição em que à melodia principal, denominada «cantus firmus», se sobrepõem linhas melódicas em progressão simultânea. Este género musical (designado também estilo figurado, polifónico, puro ou rigoroso) cultiva primordialmente a independência linear, a participação temática e o fluxo horizontal de todas as vozes, em oposição ao género compositivo, caracterizado pela escritura harmónica, que cuida principalmente das coordenadas acórdico-vertical dos sons, com uma voz que leva a melodia enquanto as outras vozes participantes actuam como mero acompanhamento ou recheio.

Flauta Mágica. Ópera composta por Mozart um ano antes da sua morte.

Gematria. Disciplina em que se associam números naturais às sucessivas letras de um alfabeto, resultando uma palavra ou frase a soma dos inteiros correspondentes às suas letras.

Markov. Matemático russo (1856- 1922) que desenvolveu a sua teoria no começo do séc. xx.

Mozart.(Wolfgang Amadeu). Genial compositor austríaco, nascido em Salzburg em 1756. Um dos maiores génios da história da música e um dos mais extraordinários casos de precocidade artística.

Numerologia. Estudo do significado oculto dos números e da sua influência no carácter e no destino dos homens.

Oitava. Nota correspondente ao 8º grau da escala diatónica. Como intervalo, pode formar-se partindo de uma nota qualquer para seu redobro superior (oitava ascendente) ou inferior (oitava descendente). A proporção vibratória do intervalo de oitava é de 2/1, produzindo assim uma consonância mais perfeita.

Polifonia. Composição a várias vozes, na qual estas, ao contrário da homofonia, se desenvolvem melodicamente de forma independente. A arte da polifonia alcançou o primeiro apogeu na música vocal europeia da Idade Média tardia (escola flamenga). A didáctica da composição polifónica chama-se contraponto.

 

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