As obras de Pascal

   Em 1640, Pascal escreveu "Éssai sur les coniques" do qual faz parte o célebre "Teorema  de Pascal" : "O hexágono inscrito numa cónica tem a propriedade de os pontos de intersecção dos lados opostos estarem em linha recta". Em trabalho posterior e extraviado, o "Traité des coniques", conhecido apenas através de Leibniz, onde este afirma que Pascal não dava a merecida atenção e importância ao uso da álgebra simbólica, estando neste aspecto atrasado em relação ao seu tempo.

     Em 1647, Pascal realizou experiências sobre a pressão atmosférica. Em "Expériences nouvelles touchant le vide" e "Préface du traité du vide"  apresenta os resultados das suas experiências em torno das hipóteses de Torricelli sobre a natureza do vácuo, inventando a prensa hidráulica e a seringa e aperfeiçoando o barómetro de Torricelli.

     Em 1648, publica "Récit de la grande expérience de l'équilibre des liqueurs..."  sobre a pressão dos fluídos e o martelo hidráulico.

     Em matemática fica célebre o seu " Traité du triangle arithmétique" de 1654. Em carta enviada a Fermat, Pascal dá o ponto de partida real para a moderna teoria das probabilidades e apresenta aquele que, desde emntão, é conhecido como Triângulo de Pascal.

    Nesse mesmo ano de 1654, Pascal escapa da morte  num acidente de carruagem numa das pontes de Paris. Logo depois, num êxtase espiritual, decide dedicar-se com fervor à militância religiosa, à contemplação e à oração.  Duas obras principais apresentam as suas concepções filosoficas e religiosas: Les Provinciales (1656-1657) e Pensées (1670).

    Em 1658 publica "Lettre Circulaire relative á la Cycloide"  e "Écrits sur la grâce" (1656-1658).