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Máquina de Pascal (Pascalina)
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A Pascalina foi construída por entre 1642-1644, quando Pascal tinha cerca de 20 anos de idade. É a calculadora décimal conhecida com maior longevidade. A máquina contém como elemento essencial uma roda dentada construída com 10 "dentes". Cada "dente" corresponde a um algarismo, de 0 a 9. A primeira roda da direita corresponde às unidades, a imediatamente à sua esquerda corresponde às dezenas, a seguinte às centenas e assim sucessivamente. Um mecanismo muito simples construído com uma "garra" resolve o problema do transporte. Cada vez que numa das rodas o algarismo passa de nove a zero, a roda vizinha é arrastada e desloca-se um dente. A Pascalina permite efectuar as operações de adição e subtracção. Embora a operação seja demorada podem efectuar-se multiplicações e divisões pelo método das adições sucessivas e subtracções sucessivas.. A introdução da Pascalina no mercado não foi um sucesso comercial porque era excessivamente cara. Foram construídas apenas cerca de 50 Pascalinas, estando algumas delas expostas no Conservatoir des Arts et Métiers em Paris e outras no Science Museum, em Londres. Pascal faz ele mesmo uma descrição da sua máquina e das suas vantagens num texto intitulado: Advertência Necessária aqueles que têm curiosidade de ver a Máquina Aritmética e de a usar. |
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Máquina de Leibniz Cerca de 30 anos após a construção da Pascalina, Gottfried Wilhem Leibniz inventou um dispositivo constituído por um carreto com dez "dentes", cada um dos quais mais comprido que o anterior, que permitiu efectuar de modo automático a multiplicação e divisão.
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Aperfeiçoamentos sucessivos desta calculadora decimal fizeram-na sobreviver até ao advento da electrónica sob a forma de máquinas de calcular, máquinas registadoras, máquinas de contabilidade, máquinas facturadoras, etc. Tal como Pascal, também Leibniz descreve a sua máquina num texto intitulado Máquina aritmética.
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